O espectro do comunismo não desapareceu com a desintegração do Partido Comunista no Leste Europeu. O colapso dos regimes comunistas na União Soviética e no Leste Europeu marca o fim de meio século de Guerra Fria entre as doutrinas capitalista e comunista no ocidente e no oriente. Com isso, muitos estavam otimistas, acreditando que o comunismo havia se tornado uma relíquia do passado.

A triste verdade, entretanto, é que, ao invés disso, uma ideologia comunista furtivamente transformada tomou posse e se entrincheirou ao redor do mundo. Há os regimes declaradamente comunistas como na China, Coréia do Norte, Cuba e Vietnã; há a ex-União Soviética e os países do Leste Europeu, onde a ideologia comunista e os costumes ainda exercem uma significante influência; há os países da África e da América do Sul, que tentam o socialismo sob a bandeira da democracia e do republicanismo—e então há as nações da Europa e América do Norte, cujo corpo político se tornou anfitrião das influências comunistas, sem sequer as pessoas notarem.

O comunismo cria guerra, fome, matança e tirania. Esses, por si só, são suficientemente aterrorizantes, mas o estrago entregue pelo comunismo vai muito além disso. Se tornou cada vez mais claro para muitos que, diferente de qualquer outro sistema na história, o comunismo declara guerra à humanidade em si—incluindo os valores humanos e a dignidade humana. Ao longo de um século, o comunismo estabeceu imensa tirania na União Soviética e na China; o que causou mais de 100 milhões de mortes não naturais; escravisou bilhões; e trouxe o mundo à beira de uma guerra nuclear e consequente destruição. Ainda mais importante é sua extensa e deliberada destruição da família, sua instigação da desordem social e seu ataque à moralidade, todos os quais são a ruina das fundações da civilização.

Qual é, então, a natureza do comunismo? Qual é seu objetivo? Por que toma a humanidade como sua inimiga? Como podemos escapar?